Tudo bem! Meu amado contou um pouco da perspectiva dele;
agora é a hora da minha!
No dia que ele bateu os olhos em mim, ele tomou consciência
de algo que já planejava: ele seria meu... Sim, eu sou possessiva! Sou
escorpiana; me perdoem se quiserem, mas essa é minha natureza, hehehe. Quando
ele me viu pela primeira vez, eu já colocava em pratica estratégias propositais
pra me aproximar dele há um bom tempo, mas o momento em que isso finalmente
aconteceu não foi premeditado... a minha única contribuição foi aproveitar a
oportunidade e potencializar o impacto, olhando fixamente nos olhos dele até
ele quase cair da cadeira.
Eu o vi pela primeira vez quando estava no segundo período da faculdade e ele
era meu calouro. Na ocasião eu tinha namorado, mas lembro de ter pensado: “Um,
que gracinha! Se ele cortasse esse cabelo ficaria melhor ainda!”.
Sim, ele tinha cabelos compridos e isso não me impressionou.
De repente, no meio do meu quarto período, ele me aparece de cabelos curtos e
jaqueta de couro preta!!!!
Morri!
Olhei de longe – eu estava no segundo andar e o vi passando
no corredor do terceiro- e pensei: “agora sim!”. Passei os meses seguintes
conhecendo e me aproximando de seus amigos, já que eu estava solteira nessa
altura do campeonato, mas a criatura em si
estava sempre longe do meu ferrão...
Enfim, no meio do meu quinto período (pasmem, levou uns seis
meses pra eu conseguir uma oportunidade de falar diretamente com ele!!!)
finalmente o momento esperado.
Encontro-o numa bela manhã – entenda-se quase
madrugada, fria e nublada – solitário à porta de sua sala e sem ter pra onde
correr discretamente da minha presença... pensei: “agora você não me escapa!”.
E então chamei-o pelo nome...
Daí em diante, sempre nos falávamos, mas ele escorregava que
era uma beleza. Até um convite pra sair rolou – eu o convidei - e ele não
foi!!!! Ainda assim, eu percebia que minha presença mexia com ele e que eu iria
entender como atraí-lo... era só uma questão de tempo, paciência e
estratégia...srsrsr.
Hoje, eu sei o que me levou a insistir tanto em
conquistá-lo: ele era meu; era pra ser meu e eu dele! Eu só precisava
lembrá-lo, ou convencê-lo, disso. Uma longínqua voz no fundo da minha mente, que
até então era predominantemente pragmática, contrariava todas as minhas
tentativas de desistir, repetindo incansavelmente que ele seria o ultimo e que
eu não poderia deixá-lo escapar.
Desde o inicio, superamos diferenças e somamos interesses;
discordamos e brigamos; rimos e nos entendemos. Conheci a beleza de estar casada:
ter o meu melhor amigo, meu amante, meu colo preferido; meu interlocutor; meu
parceiro de projetos; meu defensor; meu estimulador; tudo isso na mesma pessoa
e dentro de casa, deitado ao meu lado todos os dias quando abro os olhos de
manhã.
Por isso comemoramos todas as datas marcantes do nosso
relacionamento como um casamento: o dia em que nos vimos (nesse caso temos duas
datas rsrsrs), o primeiro beijo (primeiro casamento), quando juntamos as
escovas de dentes (segundo casamento), quando casamos no civil (terceiro casamento)
e agora, comemorando os 10 anos desde o primeiro beijo, o casamento religioso
(quarto casamento).
Fico pensando no que vamos inventar para comemorar os
próximos eventos, hehehe. Pois temos muitos planos e, sempre me lembro, ainda
devemos contar com as surpresas que a vida nos impõe.
Sugiro à vocês, amigos, que estejam de prontidão: nunca se
sabe qual a próxima novidade que traremos para comemorar com vocês. Mas, uma
coisa eu sei: eu tenho e sempre terei motivos pra comemorar cada dia dessa
nossa história!
2 comentários:
Legal a história contada sob seu ponto de vista, Sandra! Revela sua escolha, sua determinação e os 10 anos mostram que tem valido a pena. Abraço para o belo casal!
Agora conheço os dois lados da história e adorei.
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