quinta-feira, 15 de maio de 2014

Aruba offroad


Fizemos uma aventura em Aruba!!!

Como queríamos conhecer a ilha, compramos um city tour com a ABC Tours (Adventures Beyond Compare). A Lerita, quem nos vendeu o pacote, olhou e disse: Vocês são jovens, vão adorar!

A parte do jovem me ganhou e fomos lá. Deveríamos estar na porta do hotel às 07:50 pontualmente para que a van nos pegasse. Assim foi feito, passamos em outros hotéis, outros "jovens", e fomos para a sede da ABC Tours. Lá, quem nos recebeu foi o Ivo, um tour guide com CAPITAN escrito no uniforme.

Ele nos dividiu em dois grupos e fomos 8 pessoas na traseira de uma Land Rover adaptada e ele disse o seguinte: Mulheres vão sacudir as maracas e os homens balançar as sinetas! Entendemos muito bem o que era o significado disso depois.


Nosso primeiro destino foi Wariruri, uma praia selvagem onde tartarugas fazem desova na parte norte da Ilha, uma vista incrível e pela primeira vez... ondas! A parte dos hotéis tem o mar mais calmo da história dos mares... Mas em Wariruri... uau.





Logo depois, bem perto, a praia das Pedras Negras. A Ilha é considerada vulcânica e de recifes. Vulcânica porque foi formada no fundo do mar por escape de lava nos movimentos tectônicos antigos, e com os terremotos e crescimento dos recifes em cima do solo magmático, Aruba surgiu. Nessa praia tem pedras pretas e brancas (seixos de basalto e coral branco) muito bonitas.



Não é recomendável nadar nestas praias, ou pelo menos se você quiser vai conseguir fazer isso uma vez só hehe, a corrente e o mar são bem fortes!

A vista do caminho é impressionante; Aruba é meio desértica e tem muuuuiiiiiitttttooooo cactus, por todo lado.


A partir daí seguimos para Bushiribana. Uma antiga ruína dos tempos da colonização holandesa que servia para exploração de ouro. Inicialmente, a ilha foi colonizada por índios venezuelanos que chegaram de caiaque. Ficaram lá durante uns trocentos anos até a chegada dos espanhóis que praticamente os dizimaram. No ano de 1800 e qualquer coisa só haviam 25 famílias da população original (pra falar a verdade a população original são iguanas). Quando os holandeses descobriram que tinha muito ouro aqui, rolou uma guerra uau. Quem ganhou??? O idioma oficial da ilha é o dutch e eles servem ao Rei Guilherme.
Bem, voltando ao assunto, a Holanda construiu uma refinaria de ouro que nos tempos de guerra servia como forte contra os espanhóis.




Uma coisa bem pitoresca é que nos tempos remotos os pescadores marcavam seus locais de pesca mais produtivos com pilhas de pedrinhas... Quem faz isso hoje? Os turistas, é claro! Tem pilhas de pedrinhas por todo lado, é impressionante! É claro que tem uma pilha para nós dois aqui né!



















Seguindo nosso caminho fomos conhecer a Baby Natural Bridge. Uma formação bacana que o mar está fazendo: construiu uma ponte de pedra! Havia uma mais velha, que caiu por causas naturais. Essa da foto é uma filhota!



Depois fomos até a primeira capela construída pelos espanhóis para "mostrar para os índios quem é Deus". Acho que Deus sabia bem como se mostrar pela beleza desta ilha, mas cada um com suas verdades né...
A história é bem legal: era uma ruína de capelinha antiga, bem destruída. Um dia uma senhora (professora) levou seus alunos em uma field trip e viu que tinha uma vela e flores na porta da capela. Ela decidiu coletar fundos pela ilha afora e, com a ajuda da população local, reconstruíram a capelinha. Fica no meio do nada, em pleno deserto arubano, e o povo vai lá rezar! Eita...


Nossa última parada na parte norte da ilha foi o Farol Califórnia. Ele tem esse nome por conta do naufragio de um navio, em 1910 (porque não tinha nada que indicasse a proximidade da ilha no breu da noite... cabeçudos!). Então, alguém teve o insight (com o navio lá afundado... afff!) de fazer um Farol e deram o nome do navio.
Tem uma vista sensacional do litoral calmo da ilha. A cor das águas é inacreditável!



Daí fomos ao restaurante Waka Waka almoçar.

Seguimos depois para conhecer o lado sul da ilha. A primeira parada foi no Manguel Halto Reef. Um lugar onde podemos ver mais de cinco tons de azul na água. Maravilhoso! Tem um mangue também que dá todo um charme para a entrada da praia.




Depois desta beleza, fomos fazer um passeio sensacional: Snorkel na Baby Beach. É uma prainha com o mar super tranquilo, protegida pelos recifes, que tem centenas de peixes e a água... cristalina. Eu e Sandra levamos "beijinhos" dos peixes... bem legal! Parece um aquário. Antes de você colocar o snorkel e olhar debaixo d'água é uma praia bem normal, mas quando você mergulha vê isso aí:


Quando estávamos indo para o próximo destino o guia nos deu uma parada extra em uma praia chamada Boca Grandi... Sensacional, me esbaldei!!!



 Nossa próxima parada foi a Casibari Rock Formation, mais conhecida como Bat-caverna.
É um berçário de morcegos que comem frutinhas e que antigamente servia de templo de adoração para os índios. Tem uma formação de pedra que lembra o rosto de uma pessoa, era quase um altar para eles. Eles também iam lá prestar suas homenagens à lua e às estrelas.






Por último, a Conchi. Uma piscina natural formada no litoral. Sem palavras... é suuuuuper legal. Mas para chegar até lá é que você entende as palavras do Ivo no começo da aventura! Maracas e sinetas!!! Nunca fomos por uma estrada tão louca, tão balancenta, tão uau! Ficamos absolutamente quebrados quando chegamos lá e só imaginando o caminho de volta. Foi divertidíssimo.



Quebrados e muito felizes voltamos para o hotel! Ufa.... Foi memorável, um passeio bem legal que durou 10 horas!!!!!
Não tínhamos nem energia para saír e comer, então nos viramos com uns suprimentos que havíamos comprado:

MAISBROOD recheado com BOERENMETWORST e SHARP CHEDDAR, temperado com KERRIE MAYONAISE e SCHNITTLAUCH-KUGEL.

Vai no supermercado aqui bobo...
Nada mais que:


Bem, essa foi nossa aventura! Beijos!!


Um comentário:

Simone Fortunato disse...

Que show.Incrível esse lugar. bjs